Carta a um amigo baseada no livro "CARTAS ENTRE AMIGOS"




"Fiquei muito feliz de você estar procurando caminhos novos. Sinto que vai evoluir ainda mais, até mesmo na profissão. Tenho o maior orgulho de você, embora nunca tenha dito isso....Você é uma pessoa reinventada. "Doidinha da Silva" , mas que se reinventa a todo momento.


Ontem fui a terapia enfrentar meus "monstros". Buscar coragem para cobrar um cliente que nos deve, desde o ano passado , e abusou de nossa boa vontade...Enfrentar os meus "medos" de conflitos , e buscar coragem para continuar com nossa empresa.

Não é fácil ter equilíbrio....Tenho buscado isso, o tempo todo, melhorar minha auto-estima na profissão.

A gente cansa de perder uma hora. Cansa de "se deixar usar". Na verdade a gente não é "usado', a gente "se deixa" usar....Doeu enxergar isso, mas enxerguei e assumí que me deixei usar profissionalmente, por não confiar em mim mesma.

Coloquei um trecho do livro CARTAS ENTRE AMIGOS , que estou lendo , e que remete a importância de buscarmos ajuda para nos conhecer melhor..."


"É preciso ser exigente com as nossas imperfeições e com o nosso comodismo. Não podemos ficar deitados em busca de escravos dos nossos desejos e apetites. Urge que vençamos o domínio fácil daqueles que nos servem e usam de nós como peça de decoraçao. Não estamos aqui para decorar ou embelezar o museu alheio. Estamos aqui para exaurir as nossas forças na decisão consciente de não ter medo dos monstros que habitam os nossos próprios museus. São nossos. Criados por nós mesmos ou por outros. Mas são nossos. São os traumas que carregamos. As decepções. As tristezas. Os fracassos. As mesquinharias. Tudo nosso. E não há como escondê-los embaixo de um tapete enfeitado que agrade o nosso visitante. O tapete há de rasgar a qualquer momento, e há de revelar o que não limpamos simplesmente por medo de ficarmos a sós conosco mesmos. Evidentemente não há só sujeira. O nosso museu interior nos revela imagens preciosas do quanto servimos ao outro, do quanto amamos, do quanto nos emocionamos com cenas delicadas da vida que emprestaram poesia ao nosso sonho e que acalentaram o nosso convívio. É o que somos : perfeição e imperfeição, dualidade.E a vida madura talvez seja a incansável busca em fazer com que as virtudes vençam os vícios, e que o museu esteja , enfim, digno de ser visitado. Nada de enfeites, nem disfarce. Limpeza. A sós conosco mesmo, somos capazes de nos limparmos para que o odor desagradável naõ desagrade nem a nós nem aos outros.

Ninguem gosta de ser usado, amigo, E ninguém de fato gosta de ter usado alguém. É isso mesmo, ninguém usa o outro impunemente e quem nos pune é a nossa própria consciência. Lá dentro, sabemos que são as trocas,as mãos dadas, que nos conferem dignidade."

Comentários

Anônimo disse…
amei sua visita,assim como amei seu blog...moça vc gosta de ler né? e boa leitura..somos duas!

Estarei sempre por aqui ja te adicionei nos meus favoritos
angela disse…
Monica
Obrigada pela visita e pela gentileza de suas palavras.
Penso que a maor parte das pessoas são como nós, não gostam de lesar nem prejudicar os outroa, mas tem gente que é feita de outro barro, e por isso é tão importante não se deixar lesar, como você coloca tão bem.
Bonito o seu blog.
Beijos
Angela
Mônica disse…
Eu quero ler este livro. Ainda não comprei. Mas vou ler.
Com carinho Monica
Babi Mello disse…
Monica obrigado pelo comentário no blog e seja sempre bem vinda para fazê-lo e andei refletindo sobre o que li nesse post e deixamos ser usados mesmo e porque?
Será que esperamos algo em troca, talvez... vale um tempo a mais para refletir melhor.
Bj!
Esse livro está na minha lista de leitura. Confesso que não sou fã do Padre Fábio, mas quero conhecer melhor o que escreve.

Beijos
Sabor de Amor disse…
Ola, agora sou eu quem estou em seu blog, que por sinal é cheio de leitura hehehe, mil bjussss!!!! Não somos ninguem se não tivermos lido pelo menos 1 livro na vida!!
Carolina disse…
Hummm bonito e verdadeiro, hein?

bjos meus